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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Filho Predileto

Filho predileto: existe ou não existe?
A resposta para essa pergunta, aprendi com minha mãe.
Morávamos na Praia Grande e ela gostava de me fazer umas visitinhas. Aquele pequeno trecho que fazia na Rua Jaú a estava cansando muito.
Ela não era sedentária! Fazia caminhadas pela praia que filhas, sobrinhos, não conseguiam acompanhar tamanha era a vitalidade dela. E agora se cansava com esse pequeno trecho: era o início da doença! Ela chegava, reclamava do cansaço. Eu mais que depressa arrumava as almofadas no sofá, fazia com que se deitasse, preparava-lhe um chá, sentava-me pertinho dela e a entretia com recordações de nossa história .Ela se animava. Um dia, ao se despedir me disse: Filha, agora eu sei por que fico assim quando venho aqui: é que você me mima demais!
Ah! entendi! Nós amamos todos igualzinho e todos nos amam igualzinho também. Apenas existe aquele filho que compreende, que ouve, que atende, que é mais companheiro, não fazemos dele nosso filho predileto, aceitamos aquele mimo que nos faz tão bem.
A diferença consiste apenas nisso: Não somos nós que mimamos mais um deles, um deles é que nos mima mais.

3 comentários:

Ana Maria disse...

Não consigo imaginar pais com filho predileto. No meu entender, não existe esse amar um mais do que o outro.
Como dizia minha mãe: " se vc cortar um dedo da mão, dói...se cortar outro, dói também..."
Na verdade, o que acontece é que sempre existe aquele filho que necessita mais de vc, que cobra atenção...que clama por uma palavra de carinho...e que faz a sua historia juntar-se à nossa!
O afeto é igual...o amor é o mesmo...incondicional!

Geraldo disse...

oi Terezinha,
parabéns pelo blog..vc escreve muitíssimo bem.
bj
Geraldo

M. Terezinha Machado disse...

Obrigada, Geraldo