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terça-feira, 20 de abril de 2010

Nossos Seguranças

Meu avô era militar e com ele e por ele, aprendi a respeitar, amar e me orgulhar dos defensores da nossa Pátria. Os policiais, defensores do povo! Os bombeiros, para esses vai uma gratidão eterna, por nos salvarem de um incendio que deu fim a minha casa, mas não a minha família. O que mais emociona, não é só gesto do dever cumprido,é o gesto de solidariedade, o carinho com que cumprem a missão, a força a coragem que transmitem.
Todos eles tem nossa admiração e nossa gratidão. Agora eu pergunto: E os seguranças...os vigilantes? Vocês sabem o valor deles, reconhecem, agradecem? Os que fazem segurança Patrimonial, quando se comprometem a zelar por uma firma, uma casa , quando a dele mesmo pode estar em risco. Os que fazem Segurança Pessoal, cuidando de alguém como se fosse da sua própria família. Segurança que coloca sua vida para honrar a vida de outrem.
Já ouviu alguém dizer: Meu marido.....meu irmão.....meu filho....é vigilante....segurança.? Deu o devido valor? Ou sacudiu os ombros.....profissão pequena!!!!
Estudam muito, treinam demais para chegarem lá, infelizmente não são reconhecidos , valorizados , remunerados como merecem.
Vamos pensar sobre isso?

sábado, 17 de abril de 2010

Estou usando o espaço para falar do deficiente auditivo. É preciso prestar mais atenção em nós, temos uma imagem perfeita, não precisamos das mãos para nos comunicar (isso é para mudos). Quem nos vê , não imagina o problema e isso torna mais difícil nossa comunicação.Há pessoas que reagem até bruscamente se pedimos que repitam mais de duas vezes.
E quando não ouvimos um...com licença. Já fui destratada em loja por funcionária por não ouví-la pedir passagem.Somos considerados os sem educação, os grossos da praça!!!!
É muito mais difícil nosso contato com a sociedade, do que os cadeirantes, ou que tem em evidência o defeito físico, que se nota de imediato.
Nós temos, parece incrível, que impor o nosso problema para que o percebam. Quando percebem , ele é minimizado, as pessoas não notam a dificuldade que temos, por que não notam a deficiência. E não é culpa das pessoas, não há esclareceimento pela mídia, Que aliás, age preconceituosamente, quando não coloca legenda em seus programas, ou então qdo colocam alguém acompanhando as falas, com os sinas das mãos
Temos dificuldade no trânsito, quem dirige não imagina ,os que podem não estar ouvindo a buzina ou até mesmo o barulho do carro e as broncas que levamos por isso! Não as ouvimos, mas pela expressão dá para perceber bem o querem nos dizer.
Em outro texto, entrarei em mais detalhes sobre o deficiente auditivo.Quem sabe conseguiremos esclarecer mais pessoas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Modismo


Agora a conversa que mais ouço, é sobre a bissexualidade.Meu amigo, meu primo, minha colega,o amigo do amigo do meu amigo.. é BI. Muito bem, se o são, assumam. A vida está aí para ser vivida, a forma de viver, como viver é escolha de cada um, afinal pra quê vale o livre arbítrio? Nascemos, vivemos e morremos sabendo que devemos amar ao próximo como a nós mesmos. Isso significa que temos que tentar sempre ser feliz, honestamente ,consigo mesmo e com o nosso próximo. O nosso respeito, a nossa honestidade, a nossa vontade de ser feliz é que dissipará qualquer preconceito que possa haver quanto a nossa sexualidade.
Só me resta perguntar: isso é uma realidade ou um modismo????

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Gentil Cavalheiro

O dia está lindo! Resolvi sair, olhar vitrines... Entrei no shopping, comprei sorvete e fui caminhando saboreando-o.
Uma vitrine chamou minha atençao, eram bonecas, de vários tamanhos e raças. Fico alí, até que percebo que há alguém por perto olhando-me. Ergo meus olhos e desvio rapidamente, espero um instante e olho novamente, lá está ele. Receosa vou saindo lentamente, percebo que ele me segue, acelero meus passos, ele também. Antes que eu peça ajuda, ele segura meu braço. Assustada me viro e ele sorrindo me pede que me acalme, estava apenas olhando encantado para meu jeitinho delicado de tomar sorvete, para meu olhar infantil diante das bonecas. Que não fugisse dele porque depois desse dia, ele queria estar sempre por perto de mim. Nos apresentamos, conversamos e marcamos um encontro para a noite, que era o máximo de tempo que poderia ficar sem mim.
Fui para casa e me arrumei emocionada para esse moreno encantador. Coloquei até aquele colar lindo que mamãe me deu de presente. Ele me daria sorte! Quando cheguei, lá estava ele a minha espera com uma linda rosa vermelha na mão que me ofertou beijando-a primeiro. Agradeci feliz, sentamo-nos, pedimos um vinho, antes que chegasse, as luzes se apagaram, ouvimos gritos, pessoas correndo e um tiro ecoou. As luzes se acenderam e não vi mais o meu gentil cavalheiro. Chamei os seguranças, pedi que agissem rápido, alguma coisa grave aconteceu a pessoa que me acompanhava. De repente, que alívio, alí vem ele. Estende-me as mãos, antes que eu as toque, o policial ao meu lado coloca as algemas nele e me pergunta se aquele colar que estava no bolso dele, era meu. Olhei supresa para meu gentil cavalheiro, que me sorri cinicamente, se vira e vai embora para a viatura que o espera lá fora.
Chorei, não pelo ladrão de jóias, mas pelo ladrão de sonhos, roubou os meus e os levou com ele para sempre.