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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MAIS UM ANO

Dia 4 de outubro, meu aniversário! É uma grande alegria para mim, adoro comemorar mais um ano!

Olhem para meu rosto: vejam minhas rugas, elas contam as histórias que ficaram por meus caminhos, são as tristezas que tive, as derrotas, sofrimentos, desilusões!
Agora, olhem para o meu sorriso:é um sorriso de vitória, alegria, ilusão, esperança, fé, coragem. Esse meu sorriso é em agradecimento a todos que viveram mais um ano comigo! Compartilho com minhas irmãs, aquela que faz questão que eu seja feliz, aquela que me acha uma pequena gigante, aos meus filhos, as minhas netas que me dão vida interior e exterior. A Silvia que faz de mim uma mãe especial, como diz uma amiga querida, a minha prima que me chama de Poderosa!
Aos meus amigos que divido meu dia a dia, aquele amigo que desabafa comigo, que me ouve e que me ilumina com seu carinho. Aquele que promete dançar comigo, por saber que amo dançar, aquele que trás um livro por que sabia que eu estava interessada em ler. Amigo que me permite discutir filosofia com ele, mesmo sendo leiga no assunto e ele não!!! O amigo que vem passar uma tarde comigo para trocarmos conhecimentos, e me oferece um conhecimento que me enriquece. O amigo que me abraça tão aconchegante, transmitindo-me uma força que eu chamaria de espiritual. Aos meus sobrinhos que me admiram e que eu admiro tanto!
A todos vocês que compartilham comigo :risos, choros, alegrias, tristezas . A todos voces que estão comigo na torcida da vida, meu muito obrigada por viverem esse ano ao meu lado
Sinto-me vitoriosa por saber perder, saber ganhar, saber ter fé e coragem! Devo isso a todos vocês.
Obrigada por mais um ano de
dever cumprido, de batalhas vencidas, de grande aprendizado!
Mais um ano junto das pessoas que amo!
Obrigada, Senhor, por me permitir isso!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PRA VC

Pra vc, que está sempre comigo
Pra vc que me entende
Pra vc que eu entendo
Pra vc que eu desabafo
Pra vc que desabafa comigo
Pra vc que uniu seu coração ao meu:

Você é o filho que eu queria ter
Você é o neto que eu queria ter
Você é o aluno que eu queria ter
Você é o vizinho que eu queria ter
Você é todo o parente que eu queria ter
Mas, você é o melhor amigo que eu poderia ter!!!!
Vou cantar nossa cançaõ
Seja onde for
Pra nunca esquecer nosso amor:
Allison Gabriel



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Filho Predileto

Filho predileto: existe ou não existe?
A resposta para essa pergunta, aprendi com minha mãe.
Morávamos na Praia Grande e ela gostava de me fazer umas visitinhas. Aquele pequeno trecho que fazia na Rua Jaú a estava cansando muito.
Ela não era sedentária! Fazia caminhadas pela praia que filhas, sobrinhos, não conseguiam acompanhar tamanha era a vitalidade dela. E agora se cansava com esse pequeno trecho: era o início da doença! Ela chegava, reclamava do cansaço. Eu mais que depressa arrumava as almofadas no sofá, fazia com que se deitasse, preparava-lhe um chá, sentava-me pertinho dela e a entretia com recordações de nossa história .Ela se animava. Um dia, ao se despedir me disse: Filha, agora eu sei por que fico assim quando venho aqui: é que você me mima demais!
Ah! entendi! Nós amamos todos igualzinho e todos nos amam igualzinho também. Apenas existe aquele filho que compreende, que ouve, que atende, que é mais companheiro, não fazemos dele nosso filho predileto, aceitamos aquele mimo que nos faz tão bem.
A diferença consiste apenas nisso: Não somos nós que mimamos mais um deles, um deles é que nos mima mais.

sábado, 30 de abril de 2011

Meu Mundo Virtual


Não falo aqui daqueles que são parentes e que posso contar como grandes amigos porque fazem parte da minha...já...longa..história de vida. Cito apenas os que entraram através da Internet para ficarem para sempre no meu coração.
Começo a lista por meu amigo Alisson... falar dele é abrir meu coração, nos sabemos em cada palavra que trocamos, em cada música que teclamos, Al, é meu amigo Fiel, é o filho, o neto que gostaria de ter, é meu: "Nossa Canção"! Sem esquecer da Débora e do Vinicius, que estão se achegando.
Alice...ah! querida Alice, amigas confidentes, compartilhamos dores, alegrias, amores e rimos de nós mesmas, como se ainda fôssemos duas crianças travessas.
Maria del Carmem... a advogada de nossas confidências de vida, numa amizade que já percorreu mais de 50 anos, leal e sincera.
E o reencontro com minha amiga Wanda, amigas de infância. Estivemos sempre próximas, mesmo distantes e agora mais unidas pela Internet.
Minha querida Tedy que, de tão amigas, já nos transformamos em ...maninhas....
Minha linda Cinthia, que do encontro do AJ, tomou conta do meu coração, numa troca de amizade tão grande que nos tornamos vovó e netinha.
Tem aqueles que são tão importantes, tão grandes amigos que nem posso citar os nomes. Seria uma forma de evitar privilégios....rsrs
Falo agora do único parente que coloco aqui, meu sobrinho neto Matheus, nossa amizade renovou-se aqui, somos cúmplices numa amizade que já existia de várias encarnações. Nossas conversas são únicas, de aprendizado, carinho, emoção
e alegria. Somos um todo!
Aproveito mais uma vez para agradecer a minha irmã que me deu meu primeiro computador, a minha neta Drielly que me ensinou a usar.
O primeiro...nunca se esquece.
Ensinar... dádiva de aprender.

Obrigada! Grazie! Thank you! Merci! Gracias!

Felicidade conseguida aqui.....não tem preço!
E não tem fronteiras.....

sexta-feira, 25 de março de 2011

TERESINHA

O primeiro me chegou
Como quem vem do florista:
Trouxe um bicho de pelúcia,
Trouxe um broche de ametista.
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha.
Me mostrou o seu relógio;
Me chamava de rainha.

Me encontrou tão desarmada,
Que tocou meu coração,
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse "não".

O segundo me chegou
Como quem chega do bar:
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar.
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida.
Vasculhou minha gaveta;
Me chamava de perdida.

Me encontrou tão desarmada,
Que arranhou meu coração,
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse "não".

O terceiro me chegou
Como quem chega do nada:
Ele não me trouxe nada,
Também nada perguntou.
Mal sei como ele se chama,
Mas entendo o que ele quer!
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher.

Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não,
Se instalou feito posseiro
Dentro do meu coração.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

QUEM CHEGAR POR ÚLTIMO É............................









Meu pai era um conceituado chaveiro em nossa cidade. Famoso por seus feitos em sua área. Trabalhava ao lado de um hotel e fazia amizade com o pessoal que alí se instalava, principalmente os italianos que ele levava aos domingos em nossa casa para matarem a saudade da comida italiana que ele e minha mãe preparavam. Minha mãe ensinava a eles a nossa língua! Nossos domingos eram lindos, recheados de musicas italianas e ficavam mais linda ainda quando Roberto Luna nos dava a graça de sua visita.

De repente no hotel, repleto de italianos, aparece uma figura diferente que meu pai fez questão de conhecer. Era professor, educado, culto, inteligente, baiano que logo foi convidado a participar dos almoços de domingo. Ele acabou se encantando com a filha caçula do chaveiro, ou seja: eu! Pronto começou o complô para que eu aceitasse o namoro. Eu tinha 18 anos, mas era uma menina e me assustava um namoro com aquele “senhor” de 36 anos. Foi uma grande luta da parte dele que acabou vencendo! Namoramos, noivamos e marcamos a data do casamento. Casamento?!? Na Igreja? Como assim? Aí nos contou que não poderia se casar na Igreja porque ele era: Padre! Entrei em parafuso: mais velho e Padre? Recebi conselhos de ir adiante pois seria muito respeitada e considerada sempre uma menina por ele.

Começamos uma correria, conversa com outros padres, audiência com Bispo, carta ao Papa e este não deu a dispensa para que ele pudesse casar. Os Padres precisam de maior tempo para o caso de acontecer um arrependimento e querer voltar ao sacerdócio.

Sem vestido de noiva, véu e grinalda (brancos), não haveria casamento! Resolvido isso, lá fui eu oficializar o casamento, como se fosse para a 1a comunhão, vestida de noivinha..rsrs

Quando engravidei da primeira filha, nova carta ao Papa: negada! Segunda filha: negada! Terceiro filho: negada!

Por fim um padre, professor meu de faculdade conseguiu em nova carta a dispensa dos votos sacerdotais. Oficializamos a união diante de Deus! Fiquei 10 anos casada com Padre!

Foi um casamento difícil porque ele foi criado em colégio salesiano, são muito rigorosos, principalmente com a figura da mulher.

O mais importante e lindo que aconteceu foi a grande alegria de ter três filhos maravilhosos que ainda me brindaram com duas netas.

Moral da história: Casar com Padre, me trouxe profundo conhecimento sobre Céu, Purgatório e Inferno!