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quarta-feira, 9 de maio de 2012

CULPA


Estou aqui, sentada nesse canto sentindo as lágrimas correrem em meu rosto, minhas mãos se apertam como se assim conseguissem forças para suportar o sofrimento que provoca tamanha dor  em meu peito.
   E de quem é a culpa dessa agonia?
Sua....a culpa é totalmente sua. 
  Culpa.... por me envaidecer com seus elogios. Culpa.....por me inebriar com seu romantismo. Culpa...por me enternecer com seu carinho. Culpa ...por me fazer arder de desejos....com seu toque.          Choro falando teu nome baixinho, repetindo-o como se assim conseguisse que chegasse perto de mim..
Quero tocá-lo, beijá-lo, amá-lo, dizer como é importante para mim. o bem que me faz ter você!
   Levanto os olhos e não o vejo.
De repente....entendo tudo:
Se tudo se perdeu....se tudo foi em vão....se não o mereci....se você não me mereceu.....a culpa , então, cabe somente a mim....que acreditei em você!

4 comentários:

Debora Pradella disse...

Falei que não ia comentar por esse ser o meu preferido... mas quer saber? kkkkk
Maria, eu adoro esse texto porque me identifico com os sentimentos expressos nele! Obrigada por colocar em palavras o que muitas pessoas sentem e não tem coragem de externalizar!

M. Terezinha Machado disse...

Fico feliz que minhas palavras aqui, tenham um encontro com seu coração, mas...sem culpa !!!! rsrs

Anônimo disse...

Que belo texto! De um sentimentalismo carregado. É o meu texto favorito também. "Choro falando teu nome baixinho, repetindo-o como se assim conseguisse que chegasse perto de mim.." Estou a repetir o nome dele, e como esperado, não o faço se aproximar de mim. Em sua composição você culpa o eu-lírico, mas por um motivo diferente do qual culpo a mim, em minha experiência própria. A culpa então, cabe somente a mim... que acreditei em minhas idealizações, que eu criara de você. Resta-me cessar os chamados, e autorizá-lo a ir, para que eu possa fazer-me feliz. Nélida Piñon escreveu diferente, mas é reeditando-a que sigo meu comentário: Autorizo-te a me deixar. Ouviste bem? Dou-te permissão de passear pela Terra, de ter um futuro onde eu não esteja. É isso aí, permitindo-me não tê-lo, torno as coisas mais fáceis. Sem culpados, sem vítimas. Espera aí... Sinto-me tão independente (é a palavra certa, pois não dependo mais dele para sorrir) e tão cheio de benéficos alvitres... Os ares estão mudando! Alisson Gabriel, seu fiel amigo, que por ignorar tudo o que é vinculado à informatica, tem que postar em anonimato, pois não sabe postar com seus dados pessoas. Rsrsrsrs

M. Terezinha Machado disse...

Meu querido amigo Alisson, culto , inteligente , literato, que eu admiro tanto, gostei muito do seu comentário. Assim que a culpa foi admitida,reverte-se a situação e acabamos aliviando a dor. Essa é a grande tacada!!!!